A busca por maior bem-estar emocional, que já vinha acontecendo desde a entrada dos profissionais da geração Y no mercado de trabalho acentuou-se no pós pandemia e com o novo paradigma do trabalho híbrido ou totalmente on-line.
Trabalhar em um ambiente de apoio e acolhimento foi citado como prioridade nos objetivos de carreira de 70% dos líderes e 66% dos liderados entre 800 profissionais que participaram de uma pesquisa divulgada em outubro pela empresa de recrutamento Robert Half.
Nesta mesma linha um estudo com viés da psicologia positiva de 2018 feito nos Estados Unidos, com análise de dados de 1,7 milhão e trabalhadores de 164 países, que concluiu o seguinte: existe um valor médio de renda ideal para satisfazer necessidades básicas e alguns prazeres. A partir desse patamar, a satisfação não aumenta conforme o crescimento dos ganhos. (Fonte Revista Você RH).
Foram então descritos os 10 Fatores que seriam determinantes para O salário emocional, que é o conjunto de recompensas não financeiras relacionadas ao trabalho e conquistadas por meio de boas práticas corporativas.
Veja quais são:
1. Autonomia: Ter liberdade para poder administrar seus próprios projetos
2. Pertencimento: Sentir-se parte de um grupo, além de valorizado e reconhecido por ele
3. Criatividade: Poder explorar, desenvolver e expressar ideias originais
4. Direção: Ter uma perspectiva de carreira em médio e longo prazo
5. Prazer: Manter interações sociais que permitam momentos de alegria e diversão no trabalho
6. Domínio da função: Obter satisfação e orgulho por realizar um trabalho bem-feito
7. Inspiração: Sentir suas possibilidades e perspectivas ampliadas pelo trabalho
8. Crescimento pessoal: Melhorar como pessoa, graças ao trabalho
9. Crescimento profissional: Aprimorar habilidades e talentos
10. Propósito: Sentir que o próprio trabalho tem um significado
Fonte: Barômetro do Salário Emocional
Na minha vivência no coaching executivo, fica bastante nítida essa visão da importância do salário emocional e que não há mais volta. Acredito fortemente que na proporção em que o mundo acelera nas descobertas tecnológicas, o ser humano aumenta a sua necessidade de “se manter humano”, no sentido mais profundo do ser bio, psico, social e espiritual que somos.
Um abraço afetuoso, Gisele Cipili
